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segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

Até o Bill Clinton acredita no potencial brasileiro, e nós não

Olá galera,

Voltei para a gente bater um papo sobre a crise, eu não sei vocês, mas até para atraso em compromisso estão usando como desculpa a crise. Brincadeira à parte. Trouxe declaração que me fez pensar a respeito do complexo de inferioridade que nós brasileiros temos perante a outros países e mais, como eles enxergam essa crise econômica, política e moral que enfrentamos.

Bill Clinton realiza palestra no 10º Encontro Nacional da Indústria

Bill Clinton, presidente norte americano entre os anos de 1993-2001, declarou durante a CNI (Confederação Nacional da Indústria) no dia 12/11 acontecido em Brasília, que é preciso ter confiança nas forças positivas do Brasil nesse momento de crise, e durante o Encontro Nacional da Indústria, ENAI, acrescentou que vivemos um período conturbado, porém somos um dos mais bem posicionados para desenvolvermo-nos a longo prazo e que nosso povo, nossos recursos e retrospectos de avanços econômicos e sociais ajudarão a passar essa difícil fase.

Agora por que crise? O fato é que o país que há 6 anos foi eleito a 5º maior economia mundial, possivelmente amargará o 9º lugar em 2015, além de ter perdido graus de confiança para investimentos na agência internacional Standart & Poor's, correndo o risco de ser rebaixado também na FIT e outras que medem o potencial de investimento e retorno de países, o que isso significa? Para muitos o apocalipse, o fim está próximo...

Na verdade a imprensa, trata o assunto dessa maneira por razões óbvias, os últimos quatro anos foram desastrosos para o país no quesito econômico, nem de longe vislumbraríamos crise parecida tendo como base o  retrospecto do governo Lula (2006-2014), onde houve crescimento do país, altos investimentos de capitais e empresas internacionais, dólar batendo R$ 1,609 em agosto de 2008 e taxa de desemprego na casa dos 7,2%, menor nível da série histórica. Isso sem contarmos os dados de diminuição das desigualdades sociais. Não que este tenha sido o melhor dos mundos, afinal uma política de combate as desigualdades sociais baseada no consumo uma hora daria sinais de desgaste e descontrole.

Na época não sentimos tanto a crise, alguém lembra daquela história de "malorinha"?; Acredito que os sintomas dela tenham aparecido nos anos seguintes e agora sentimos os efeitos colaterais. Se a queda no PIB acumula 5,8% desde 2014, teremos um défict de R$ 120 bilhões no orçamento e as projeções de melhoras no setor da economia eram para 2017 levando em consideração dados do primeiro semestre do ano, passaram para uma possível recuperação só em 2018 segundo economistas, ainda que não goste da ideia, é necessário que haja o mais urgente possível a aprovação da meta fiscal.

Como será 2016? Aguardemos as cenas dos próximos capítulos...

Até a próxima

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