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terça-feira, 12 de janeiro de 2016

O Futebol Vive

O Futebol Vive

Futebol. Uma palavra pequena de dimensões universais. O que este mero esporte é capaz de realizar beira o inacreditável; é emocionante, apaixonante. Principalmente aqui, nestes gramados e terrões onde todo mundo é craque por um dia. Quem nunca sonhou com o auge, títulos e glórias? Certamente Wendell Lira, atacante do Vila Nova de Goiás, sonhou e viveu isso.

A história do atacante detentor do prêmio Puskas 2015 se confunde imensamente com a do futebol brasileiro em toda sua história: sem estrutura, apaixonado, cativante, batalhador, nem sempre um gênio mas habilidoso de natureza e muito aquém dos salários astronômicos, conquistou milhões. O "país do futebol", mergulhado em crise de identidade, escândalos de corrupção na sua principal entidade, ofertas irrecusáveis de mercados inexistentes até outrora, ainda respira com jogadores simples, esquecidos nos falhos estaduais da vida. 
O futebol brasileiro, que só era noticiado de forma negativa, voltou ao posto merecido, com os 15 segundos de fama de Wendell, que não deve ser esquecido, e sim espelhado. O atletas e "pensadores" do esporte precisam de toda a garra e persistência que Lira possuiu para não desistir do seu sonho de menino, de toda paixão e comprometimento que o atacante teve quando foi defender o Goianésia. Ele, melhor que Neymar ou qualquer outro, representa muito bem o futebol e o jogadores tupiniquins: ganham pouco e lutam muito.
A vitória dele ainda me faz crer que há magia no esporte bretão. Magia essa sustentada por cada um que vai ao estádio por amor, pelo prazer de fazer o que gosta. Parabéns ao Wendell e que esse prêmio seja o início de uma evolução e limpeza no futebol do Brasil.

Veja o discurso de Wendell Lira, vencedor do prêmio Puskas 2015:

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